O polígrafo clínico para tratamento psicológico
O teste do polígrafo no tratamento de adicções | Psicólogos melhoram tratamento com ajuda do polígrafo
Hoje, mais do que nunca, o polígrafo clínico é usado como uma ferramenta no tratamento psicológico. Muitos psicólogos recusam oferecer o tratamento a determinados pacientes a menos que o paciente queira realmente ser ajudado. Isto é, entre outros enfrentar o polígrafo e ser completamente verdadeiro na informação dada ao psicólogo.
O polígrafo em ambientes de tratamento é usado para que os pacientes se apercebam que não podem mentir mais; e admitir que sinceramente tem um problema.
É por esta razão que psicólogos cada vez mais recorrem a peritos em psicofisiologia forense para assistir nestes tratamentos de comportamentos nocivos.
O teste de polígrafo clínico e as suas aplicações
O polígrafo clínico é aplicado no tratamento de comportamentos humanos nocivos para o próprio paciente ou para o seu entorno. Exemplos podem ser, toxicodependentes que querem tratar a sua dependência de substâncias, pessoas com outras adicções, mas também agressores sexuais que desejam participar em programas de reabilitação avançados.
O programa de polígrafo clínico é co-desenvolvido com o psicólogo terapeuta e adaptado a cada caso e necessidades.
No entanto os testes que normalmente são realizados podem ser divididos em:
- Teste de historial
- Teste de seguimento
- Teste de fim de tratamento
O teste de historial clínico
O teste de historial clínico analisa a informação dada de forma voluntária pelo paciente com respeito ao comportamento a tratar, quer dizer o paciente divulgou todas as acções e comportamentos a serem tratados.
Teste de seguimento
O teste de seguimento é aplicado quando o paciente já está a ser tratado pelo psicólogo. Este teste é normalmente aplicado quando o psicólogo quer assegurar-se que o paciente está a seguir o tratamento, não recai em comportamentos problemáticos ou tem alguma dúvida sobre a informação dada pelo paciente.
Teste fim de tratamento
Este teste é aplicado quando o psicólogo determina que o paciente está “curado” ou “recuperado” e analisa os comportamentos do paciente desde o início do programa de reabilitação, recuperação até a data de fim de tratamento.
Para mais informação sobre a aplicação do polígrafo no entorno clínico por favor contactar com B.E.A.R. FORENSICS.
Em continuação damos um exemplo da aplicação do polígrafo clínico:
A) Tratamento de agressores sexuais condenados
Este programa é aplicado em diferentes países como, por exemplo, Estados Unidos ou Inglaterra.
O que se segue é uma explicação breve de alguns dos modelos testados que existem para agressores sexuais condenados:
1. Teste Especifico:
O Polígrafo “Especifico” examina as negações sobre o crime da condena e ajuda a determinar o alcance do crime.
É bem sabido na comunidade de tratamento que os agressores, assim como as vítimas minimizam a extensão dos crimes que foram cometidos. O agressor pode admitir ter tido contacto sexual com a vítima, mas ninguém sabe quantas vezes e até que ponto a vítima foi abusada. A ofensa instantânea seguida por um historial sexual é uma forma excelente de começar o tratamento dos agressores sexuais.
2. Historial Sexual:
O Polígrafo do historial sexual serve para confirmar a actividade sexual do agressor até, mas não inclui, o crime pelo qual foi condenado. Não é incomum descobrir que a actividade pela qual o examinando foi condenado já tinha sido demonstrada muitas vezes antes. Este teste é uma ferramenta terapêutica para verificar se o sujeito está a ser verídico com respeito do seu historial sexual e se está a ocultar comportamentos desviantes do seu terapeuta.
3. Seguimento de tratamento:
O programa de seguimento é particularmente eficaz para controlar se o examinando está a cumprir com todas as condições do tratamento terapêutico e de liberdade condicional. Alguns temas tratados durante o exame de polígrafo de seguimento servem para determinar se o examinando cometeu algum acto que lhe causaria voltar ao seu ciclo de ofensas.
As perguntas realizadas nestes tipos de testes são, por exemplo:
- Usou álcool desde que iniciou do tratamento;
- Usou drogas desde que começou o tratamento;
- Visualização de material pornográfico desde que começou do tratamento;
- Intentos de aproximação de uma nova e futura vítima;
- Esteve em presença ou na proximidade de menores;
- Actividade Sexual desde que iniciou o tratamento; entre outras…
B) Tratamento de dependência de substâncias
Os tipos de testes utilizados para pessoas com dependência de drogas são os seguintes:
1. Polígrafo do historial tóxico
Uma ferramenta excelente para psicólogos, o teste do historial de uso de drogas serve para determinar o historial completo do uso de drogas por parte do paciente.
Desde substâncias com prescrição médica até substâncias ilegais, toda a informação é relatada ao técnico do polígrafo e ao psicólogo por escrito. Este documento é revisto outra vez com o examinando pelo examinador para assegurar que o examinado está ciente de que toda a informação no documento é verdadeira, correcta e completa. O examinado é testado então com o documento que descreve o seu contacto completo com drogas.
2. Polígrafo de seguimento de tratamento:
Os testes poligráficos de seguimento de uso de drogas são usados durante o tratamento do paciente. Este programa serve para determinar se o examinado teve qualquer actividade com drogas que não pode ser detectada por outros meios.
3. Testes poligráficos para Tratamento Final da dependência de drogas:
Os testes poligráficos para o tratamento Final da dependência de drogas asseguram que o examinado não oculta alguma actividade ao terapeuta. Este teste final ajuda a determinar se o paciente está determinado para voltar à sociedade sem uma dependência escondida.
Para mais informação sobre a aplicação do polígrafo no entorno clínico por favor contactar com B.E.A.R. FORENSICS.
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